quarta-feira, 17 de março de 2010



SÃO JOSE
Esta semana celebramos o dia de São José. Um dos padroeiros de nossa paróquia, em Antonio Bezerra. E por estarmos no Nordeste, onde as tradições são passadas de pai pra filho, de geração em geração, falar de S. José é também lembrar da chuva que traz esperança e fartura a um povo tão sofrido pela seca.
Roguemos a S. José que traga alem das chuvas as graças que todas as famílias esperam para a construção de uma família santa e cheia misericórdia.
Aos pais que travam uma luta diária na busca de uma boa educação dos seus filhos, para que cresçam em graça, estatura e sabedoria, diante de Deus e dos homens.
São José, Rogai por nós.

terça-feira, 16 de março de 2010

DEUS É RADICAL!!!!

Quando falamos sobre a santidade, a busca por uma vida santa, fugir de tudo o que nos afasta dela, me lembro das palavras de Jesus: “que o seu ‘SIM’ seja sim e que o seu ‘NÂO’ seja não.”
Jesus estava falando da obediência aos mandamentos da Lei de Deus.

Vejo que as palavras também são mensagens para a santidade de nossas vidas. Fugir do pecado, por menor que ele seja, também nos afasta de uma vida de virtudes e santidade.
Deus não ama o pecado. Ama o pecador.por maior que tenha sido o seu pecado.
E ele não que nos ver no pecado, por menor que ele seja.
Então nesse caso, Deus é RADICAL.
Ele sempre irá nos perdoar, quantas vezes nós cairmos na tentação e depois O procurarmos arrependidos, suplicando sua misericórdia. Mas Ele também sempre será radicalmente contra qualquer tipo de pecado.
E isso nos faz pensar o que é e como se mede o pecado.
Onde começa?
O que faz um desejo se transformar em pecado?
O desejo de tomar uma cervejinha? De por uma arma na cintura apenas para se sentir forte e poderoso? Atitudes que podem parecer simples e corriqueiras mas potencialmente mortais.
Quando se trata de pecado e santidade Deus é radical.
“Que o seu ‘SIM’ seja sim e que o seu ‘NÂO’ seja não.”

terça-feira, 9 de março de 2010



CANÇÃO DA SANTIDADE
Senhor eu tenho sede da Tua Santidade,
Mas sinto-me pequeno sem saber como fazer;
Eu tento, mas percebo que o mal ainda reside em mim.
Mas, lendo Tua palavra descobri que Tu desejas, por
Tua misericórdia, implantar dentro de mim Teu caráter,
E que a Tua santidade é melhor do que a "minha", Senhor!
Tira o meu prazer, Senhor, pelo pecado
Dá-me um fogo de amor por Ti
Cria em mim Senhor, um coração puro,
cria em mim Senhor, um espírito reto
dentro em mim.

Pr. Antonio Cirilo

quinta-feira, 4 de março de 2010



TODA VEZ QUE EU PENSO EM DEUS

Toda vez que eu penso em Deus - e eu faço isso muitas vezes, embora eu ache que sejam menos vezes do que deveriam ser - toda vez que eu penso em Deus me vem a idéia de um ser supremo, acima de minha compreensão, maior do que tudo aquilo que possa imaginar, totalmente Ele mesmo, indescritível, inenarrável, todo poderoso, sábio, infinitamente sábio.
Deus não tem forma, ou pelo menos, não se parece com nada do que conhecemos. Não é um ser humano, mas é um ser; não é uma pessoa humana, mas é uma pessoa. Toda vez que eu penso em Deus, faço minha mente adaptar-se, até onde ela pode, ao infinito que Ele é e deixo de inventar imagens, figuras e conceitos que acabam sempre dando no limite e no humano.
Toda vez que eu penso em Deus, eu penso num ser ilimitado. Mas, há coisas que Ele não pode ser nem fazer. Por exemplo: odiar ou pecar. Isso é coisa que Deus não pode nem faz. Seria negar-se totalmente.
Toda vez que eu penso em Deus, eu penso em pureza; não penso em luz, não penso em energia, não penso em forças da natureza, não penso em coisas ou objetos ou acontecimentos. Tento repousar meu ser e minha mente, num ser infinito e totalmente diferente de tudo o que se conhece.
Se alguém me perguntasse qual é a idéia que eu tenho de Deus, eu demoraria meses e anos para explicar e não explicaria. Assim, eu resumo tudo da seguinte maneira: Não sei como Deus é. Não sei quem Deus é. Mas eu sei que Ele "é". Mais importante ainda: Ele me ama!
ORANDO
Ensina-me a pensar em Ti, todos os dias, muitas vezes ao dia, como fazem aqueles que amam. Porque em mim eu sei que Tu pensas. Ainda não aprendi esta virtude: pensar naquele que me criou. Toca meus pensamentos e meus sentimentos e ensina-me a contemplar-Te! Serei, então, muito mais feliz do que sou!

Pe Zezinho SCJ

terça-feira, 2 de março de 2010

Liturgía - Celebração

O termo liturgia provém do grego "leitourgia" que, "em sua origem indicava a obra, a ação ou a iniciativa assumida livremente por um particular (indivíduo ou família) em favor do povo ou do bairro ou da cidade ou do Estado". Portanto, a liturgia era a "obra pública" assumida com liberdade. Com o passar do tempo a liturgia perdeu o seu caráter livre e passou a significar um serviço obrigatório. A tradução grega do Antigo Testamento apresenta a liturgia como sendo um "serviço religioso prestado pelos levitas a Javé, primeiro na 'tenda' e depois no templo de Jerusalém".

Na Didaqué, a liturgia "se refere claramente à celebração da eucaristia" (Nº. 14). No Concílio Vaticano II, por liturgia compreende-se "a ação sagrada, através da qual, com um rito, na igreja e mediante a igreja, é exercida e continuada a obra sacerdotal de Cristo, isto é, a santificação dos homens e a glorificação de Deus" (SC 7). O concílio afirma também que a liturgia "é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força" (SC 10). À luz do Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, a liturgia é "obra de Cristo" e "ação da sua igreja". É o sinal visível da comunhão entre Deus e a humanidade através de Jesus Cristo (cf. SC 6 e CIC 1071).

Por que Celebrar?
Celebrar significa tornar célebre um determinado momento ou acontecimento da vida. O ato de celebrar faz parte da vida humana, é uma ruptura da rotina cotidiana. O liturgista italiano, Romano Guardini, fala da celebração como dimensão lúdica da vida que extrapola o tempo e o espaço.

Celebrar é comemorar, isto é, atualizar na memória algo em comunhão com alguém. "Em todos os tempos e lugares, homens e mulheres de todos os meios e níveis sociais, de todas as culturas e religiões, costumam realçar, ao longo da existência, aspectos fundamentais da vida individual, familiar, social e religiosa" (Doc. CNBB - 43 Nº. 36) e este realce se dá no ato celebrativo.

A celebração "nos leva a descortinar a grandeza de nosso ser e de nosso destino de imagens de Deus". Ela "nos abre espaço para vivermos em comunhão que é o anseio profundo de nosso ser social" (Doc. CNBB - 43 Nº. 38)

Em toda e qualquer celebração o centro é a VIDA. Celebramos a vida. A vida provoca e faz acontecer a celebração que, por sua vez, compreende uma simples festa de aniversário até um fato que envolva todo o mundo.

Referindo-se à celebração litúrgica o que se celebra é a "vida de Deus no meio do povo" em vista de comemorar o mistério da salvação. O projeto de comunhão de Deus com o seu povo e "que chamamos de obra da salvação, foi prenunciado pelo próprio Deus no Antigo Testamento e realizado em Cristo. Hoje a Liturgia o celebra, isto é, o rememora e o torna presente na Igreja" (Doc. CNBB - 43 Nº. 44).

Portanto, podemos dizer que o ponto central da liturgia cristã é o Mistério Pascal. Por mistério pascal compreendemos a plenitude da presença de Deus no meio do seu povo na pessoa de Jesus, desde a sua encarnação até a ressurreição. "O mistério pascal de Cristo é o centro da História da salvação e por isso o encontramos na Liturgia como seu objeto e conteúdo principal. Esse mistério envolve toda a vida de Cristo e a vida de todos os cristãos" (Doc. CNBB - 43 Nº. 48).

Hoje, somos convidados "a celebrar os acontecimentos da vida inseridos no Mistério Pascal de Cristo".